Lore:Filhos da Raíz

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[Nota: Coletado pelo pesquisador Solis Aduro de uma tradição oral da tribo Adzi-Kostleel e não atestado de outra forma.]

Primeiro houve apenas Atak, a Grande Raiz. Ela conhecia nada além de si mesma, então decidiu ser tudo. Ela cresceu e cresceu, tentando preencher o nada dentro de si. Conforme cresceu, formou novas raízes, e estas raízes tomaram nomes, e elas queriam espaço para seu próprio crescimento.

Então Atak aprendeu que haviam outras coisas além de si. Eram como Atak, mas foram num caminho diferente. Eles viram e fizeram estranhas novas coisas que não duravam exceto em como mudava-os.

Atak continuou a crescer até algo voltar do nada. Era como uma raiz mas tinha escamas e olhos e boca. Ela contou Atak que chamava-se Kota, e estivera crescendo, também. Agora tendo uma boca, estava faminta.

Atak nomeou Kota por o que ela era: Serpente! Ela pôs raízes através dos olhos das serpentes. Mas Kota era velha e forte como a raiz, e crescera dentes enquanto esteve fora. Ela mordeu Atak. Elas enrolaram-se. De sua luta, novas coisas vieram a ser. Atak aprendeu coisas aprendidas por Kota, incluindo fome, então mordeu Kota de volta. Elas comeram-se e turvaram-se por tanto tempo que elas viraram uma e esqueceram o conflito.

Elas trocaram sua pele e cortaram suas raízes e chamaram-se Atakota, que disse “Talvez”.

Quando Atakota disse isso, a pele trocada conheceu-se. Ela comeu as raízes cortadas e embora estivesse morta, seguiu Atakota como uma sombra.

Atakota continuou a turvar, e cada uma de suas escamas eram um mundo que fora devorado. Mas agora Atakota não estava em conflito, e coisas tiveram tempo para começar e terminar. A sombra desejou comer essas coisas, mas seu bucho estava cheio de raízes crescentes.

Quando a sombra não pôde mais suportar, ela rumou mais perto de Atakota e cuspiu as raízes. Agora, de bucho vazio, a sombra quase comeu-as novamente e tudo mais visto por ela. Mas viu as raízes como suas após carregá-las, então contou-as segredos e foi dormir.

As raízes encontraram outras e contaram-nas como sobreviveram na barriga da sombra e como eram capaz de crescer lá. Quando elas compartilharam esse conhecimento com as outras isso mudou-as, e elas tomaram novas formas com novos nomes.

Alguns desses espíritos quiseram manter os nomes e formas escolhidos, mas eles aprenderam-nos através das sombras, e estavam agora em todos eles, fazendo-os temporariamente. Eles aprenderam da fome e conflito, e eles aprenderam a temer mudança e chamaram isso de Morte.

Esses espíritos estavam bravos e temerosos, porém as raízes mostraram aos espíritos caminhos entre lugares de onde Atak fizera caminhos do nada. Eles podiam usar esses rios para esconderem-se da Morte.

Os espíritos estavam contentes e preparados para fazer coisas que pareciam com eles e compartilhavam seus aspectos e os amavam. Eles continuaram crescendo até que fossem tão grandes quanto Atakota, e esqueceram que veio antes deles, e que tinha uma sombra que estava dormindo.

Com o tempo, os mundos eram grandes demais e não havia mais espaço. Mais uma vez, os espíritos foram até as raízes para pedirem mais. Mas as raízes tinham ido dormir contentes com o que tinham feito, porque mudavam com tanta frequência que não precisavam crescer.

Os espíritos ficaram tão desesperados e famintos que rasgaram a pele de Atakota e beberam seu sangue. Eles comeram até que eles quebraram Atakota, então Atak se lembrou de crescer, e Kota se lembrou de não ser nada. Houve conflito novamente, e dos espíritos Atak e Kota aprenderam sobre a Morte, então houve violência, sangue e seiva.

No caos os espíritos estavam perdidos e com medo, então eles se comeram e a outros. Eles beberam do sangue e seiva, e então cresceram escamas e dentes e asas. E esses espíritos esqueceram por que eles fizeram qualquer coisa que não para comer.

Haviam outros espíritos que ainda se agarravam ao que eram e ao que tinham feito. Um espírito da floresta veio e viu que as raízes amavam seus filhos como ela amava os dela, então ela os ensinou a andar e falar. Eles contaram-na segredos com novas palavras, e ela cantou a música de volta para eles. As raízes acordaram quando ouviram isso e se juntaram à floresta.

As raízes viam que o sangue de Kota havia feito oceanos, e a seiva de Atak tinha feito pedras, e cada um desses espíritos nunca conhecera a sombra. As raízes sabiam o que isso significaria e pediram à sombra que protegesse seus filhos.

A sombra acordou. Ele olhou para Kota e Atak e viu como o nada se tornara diferente e como estava se tornando o mesmo de antes. Lembrou-se que era a pele de Atakota, e era maior que Kota ou Atak sozinhos, então decidiu que comeria os dois.

E o fez. A sombra comeu a cobra e a raiz, e a seiva e a pedra, e os oceanos de sangue e todos os espíritos. Ele tinha comido tudo antes de se lembrar das raízes que eram seus filhos, por isso, olhou para si mesmo para encontrá-los. Quando a sombra viu isso, lembrou-se de que era uma pele de algo que veio antes, e que tinha comido o que veio depois, e este seria um fim que sempre foi.

E assim a sombra trocou de pele, mesmo que fosse tudo o que era, e caiu como uma mortalha sobre as raízes, prometendo mantê-los seguros dentro de seus segredos.